segunda-feira, 14 de maio de 2012

Talvez, um dia.


O tempo passou, mas eu não o culpo a ele, aliás, eu não sei quem é, ou quem foi o culpado.
  Não sei se há uma asneira ou um erro para haver culpado sequer, eu não sei. Gostava de saber, sim, gostava. Talvez um dia…
  Gostava ainda mais de não querer saber de erros, de não me importar, de ignorar cada mentira, mas é demasiado difícil. Talvez um dia…
  Gostava de passear contigo, de mao dada e a rir sem medos, gostava de te poder abraçar com força. Gostava que te preocupasses comigo como antes, que me tratasses como eu sempre te tratei, que me beijasses e me dissesses tudo o que eu quero ouvir, mas não sei se isso ainda é possível. Ou talvez seja, um dia…
  Gostava de acreditar em ti de novo e que as tuas lágrimas ainda fossem antídoto para cada zanga. Talvez, um dia.